“A Queima dos Sutiãs”

A Queima dos Sutiãs, foi um protesto com cerca de 400 mulheres do WLM (Women’s Liberation Movement) contra a realização do concurso de Miss America em 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, no Atlantic City Convention Hall, logo após a Convenção Nacional dos Democratas. Na verdade, a ‘queima’, de verdade, não aconteceu. Mas a atitude foi que foi incendiária.

Elas colocaram no chão sapatos de salto,sutiãs, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros “intrumentos de tortura”.

Aí alguém sugeriu que tocassem logo fogo em tudo, mas acabou não acontecendo porque o lugar não era público para isso.

Logo ficou associado às mulheres sem sutiãs. Desde então, a cultura popular ligou para sempre feministas e “queima de sutiãs” ( v. Germaine Greer, jornalista e escritora australiana, que declarou nos anos 60 “que o sutiã é uma invenção ridícula”, declaração que repercutiu em muitas mulheres que questionavam o papel do sutiã como objeto anti-sexista da liberação feminina). Depois disso, aconteceram queimas de sutiãs em vários cantos do mundo.

As mulheres nos anos 70, foram muito incentivas por esse movimento,lutando pelo valor da sua 'voz ativa' na sociedade. A imagem da mulher fica cada vez mais forte a cada década.

Nos anos 70 no brasil, a mulher começa a ocupar seu

espaço na sociedade, é entre as décadas de 60 e 70

que a mulher ingressa no mercado de trabalho pela necessidade econômica que se intensificou com a expansão da economia e a crescente urbanização configurando um momento de grande crescimento econômico favorável a incorporação de trabalho, inclusive do sexo feminino.
Foi também entre as décadas de 60 e 70 que surge na américa latina os primeiros movimentos feministas. No brasil no início dos anos 70 começaram a surgir grupos de mulheres que buscavam discutir a questão da condição feminina que manifestaram-se com teorias como: Geografia feminista, História feminista e a Crítica literária feminista, o feminismo teve pepel fundamental nas pespectivas, valores que vão da cultura ao direito feminino da época.